Tipo de publicação: Trabalho Acadêmico
Acadêmica: Franciele Maziero
Ano: 2010
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Introdução: A pintura, a fotografia, o cinema, essas diversas manifestações artísticas foram degustadas ao longo dos anos, pelos espectadores curiosos ao redor do globo. Capazes de atingir todos os níveis de público em diferentes épocas e lugares, cada qual expressou a sociedade num dado momento histórico, suas inquietações, angústias, ideais e, sobretudo seus sonhos. No século XIX, com a Revolução Industrial, perpetuando na Europa, mais precisamente na Inglaterra, surge a máquina a vapor, os maquinários de fábricas, engrenagens, ritmo acelerado e conseguintemente, o caos da cidade urbana. Tudo em prol do modernismo, do progresso social e da eletronização do imaginário.
Dentre as variantes realizações artísticas, publicitárias e culturais que foram passadas de geração após geração, é o homem que detém o poder de questioná-las e avaliá-las conforme sua necessidade sóciocultural. Em meados do século XIX, surge o cinema, oriundo dos estudos dos irmãos Lumière com relação ao movimento na fotografia, então no auge, descoberta em 1831, por Jacques Daguerrè. Na França, o cinema, inicialmente foi visto como mais um manifesto de arte, em outro período foi visto e usado, como ferramenta para divulgar mensagens e propagandas partidárias. A indústria do cinema alcançou êxito durante a Segunda Guerra Mundial, o mercado norte-americano de mídia e Hollywood compuseram durante toda a trajetória da guerra, propagandas belicistas, incentivadoras de guerrilha e luta ideológica.
O presente trabalho cita a mídia norte-americana, como a principal causadora dos modelos inimaginários decorrentes no século XXI, tal mídia tomou profunda força, depois do fim da guerra. Jorradas de propagandas, anúncios, cartazes rolavam em meio a um sentimento de perda imensa, a fragilidade da sociedade européia, por exemplo, foi o principal alvo dos americanos. Diante de tais circunstâncias apresentadas, é contextualizada no trabalho, a importância e relevância do cinema e do filme Casablanca (1942) sob aspectos ideológicos e propagandísticos da Indústria Cultural dos EUA, nos anos 1940-50 para a cultura de massa nos tempos modernos. Algumas indagações e perguntas são sugeridas, não explicitamente, no decorrer do texto.
